ORGANISMO DE NORMALIZAÇÃO SETORIAL (ONS/ABIMOTA)

A ABIMOTA foi reconhecida pelo Instituto Português da Qualidade como Organismo de Normalização Setorial, com funções no domínio dos Veículos de duas Rodas, nas Comissões Técnicas:

  • CT 103 – Veículos de Duas Rodas
  • CT 177 – Acessibilidade e Design Inclusivo

O ONS/ABIMOTA, através da Plataforma de Gestão Documental, com acesso seguro e restrito aos membros das Comissões Técnicas, disponibiliza um repositório de documentos, onde são disponibilizados os documentos de consulta/trabalho e/ou votação, inerentes às várias Comissões Técnicas.

Caso não consiga aceder à plataforma ou tenha esquecido a sua senha de acesso contacte o secretariado da Comissão Técnica em que está integrado, através do correio eletrónico lpires@abimota.pt .

ORGANISMO DE NORMALIZAÇÃO SECTORIAL (COMPETÊNCIAS DA ABIMOTA)

Através do Protocolo de Cooperação celebrado com o IPQ em Julho de 1990 com o Aditamento assinado em Outubro de 2009, a ABIMOTA é o Organismo de Normalização Sectorial (ONS) para os seguintes domínios:

  • Veículos de duas rodas;
  • Conceção implementação e gestão do meio edificado, equipamentos, produtos e serviços, que permita assegurar uma igual oportunidade de uso, de uma forma direta, imediata, segura, permanente e o mais autónoma possível

No âmbito destas atribuições o ONS-ABIMOTA coordena as seguintes Comissões Técnicas (CT) nacionais:

  • CT 103 – Veículos de duas rodas
  • CT 177 – Acessibilidades e design inclusivo

Desta forma, através das CT o ONS-ABIMOTA assegura o acompanhamento dos trabalhos dos correspondentes Comités Técnicos internacionais, ou seja:

COMITÉS TÉCNICOS INTERNACIONAIS NO ÂMBITO DA CT 103:

  • CEN/TC 333 – Cycles;
  • CEN/TC 354 Ride-on, motorized vehicles intended for the transportation of persons and goods and not intended for use on public roads – safety requirements
  • ISO/TC 22 Road vehicles
  • ISO/TC 22/SC 2 Braking systems and equipment
  • ISO/TC 22/SC 6 Terms and definitions of dimensions and masses
  • ISO/TC 22/SC 22 Motorcycles
  • ISO/TC 22/SC 23 Mopeds
  • ISO/TC 22/SC 26 Accessibility of vehicles to the physically handicapped
  • ISO/TC 149 Cycles

COMITÉS TÉCNICOS INTERNACIONAIS NO ÂMBITO DA CT 177:

  • CEN/CENELEC/BT/WG Acessibility for all
  • ISO/TC 59/SC 16 Accessibility and usability of the built environment

ORGANISMO DE NORMALIZAÇÃO SETORIAL (ONS/ABIMOTA)

No quadro do Sistema Português da Qualidade (SPQ) o IPQ é o Organismo Nacional de Normalização (ONN), no âmbito desta atribuição de competências o IPQ coordena a atividade normativa nacional, a qual está definida nas “Regras e Procedimentos para a Normalização Portuguesa.

A atividade normativa nacional passa pela colaboração de Organismos de Normalização Sectorial (ONS) reconhecidos para o efeito. É da responsabilidade do IPQ a aprovação e homologação das Normas Portuguesas.

O objetivo da normalização é o estabelecimento de soluções, por consenso das partes interessadas, para assuntos que têm caráter repetitivo, tornando-se uma ferramenta poderosa na auto-disciplina dos agentes ativos dos mercados, ao simplificar os assuntos e evidenciando ao legislador se é necessária regulamentação específica em matérias não cobertas por normas.

No caso particular das Normas Portuguesas são, regra geral, elaboradas por Comissões Técnicas de Normalização, onde é assegurada a possibilidade de participação de todas as partes interessadas. As Normas Portuguesas são voluntárias, salvo se existe um diploma legal que as torne de cumprimento obrigatório.

As Normas Portuguesas entram em vigor no dia seguinte ao da sua referenciação na Publicação oficial do IPQ, enquanto Organismo Nacional de Normalização, denominada "LISTA MENSAL DE DOCUMENTOS NORMATIVOS".

De realçar que são consideradas Normas Portuguesas as NP, NP EN, NP EN ISO, NP HD, NP ENV, NP ISO, NP IEC e NP ISO/IEC. Também são consideradas Normas Portuguesas todas as EN, EN ISO, EN ISO/IEC e ETS integradas no acervo normativo nacional por via de adoção.

10 RAZÕES PARA O USO DAS NORMAS

MELHORA OS PRODUTOS E SERVIÇOS

A partilha de melhores práticas, provenientes do trabalho normativo, leva ao desenvolvimento de melhores produtos e serviços.

As normas passarem, ainda, a considerar de forma efetiva e partilhada pela Sociedade, a resposta sustentada a um conjunto de preocupações nos domínios não apenas da qualidade, da segurança e da saúde, mas também do ambiente, da ética e da responsabilidade social e da inovação.

ATRAI NOVOS CLIENTES

As normas são um caminho consistente e sustentado para convencer potenciais clientes de que são amplamente respeitados níveis elevados de qualidade, segurança e fiabilidade resultando, certamente, no aumento de vendas. Os consumidores raramente são tentados a comprar produtos de qualidade questionável. Além disso, agregar qualidade a um produto ou serviço aumenta o nível de satisfação dos clientes e consumidores e é uma das melhores formas de mantê-los.

AUMENTA A COMPETITIVIDADE

As Normas conferem uma notória vantagem competitiva demonstrando, de forma relevante, que o fornecedor partilha os mesmos valores e exigências do cliente em áreas como o compromisso de trabalho sustentado, a prática de ética na Organização, qualidade e normas de produto.

SUGERE MAIS CONFIANÇA AO NEGÓCIO

A utilização de Normas pressupõe a aplicação, com rigor, das práticas nelas estabelecidas, conferindo ao cliente confiança redobrada pois saberá de antemão o que esperar, quer a nível do serviço prestado, quer a nível do produto fabricado.

DIMINUI OS ERROS

Seguir uma norma implica cumprir metodologias o requisitos que foram analisados e ensaiados por peritos e que sugerem uma produção com menos erros de processo e menos desperdício de tempo.

REDUZ OS CUSTOS

A utilização de uma norma ao diminuir erros de processo, já está intrinsecamente a reduzir custos. No entanto estes custos poderão sinda ser mais reduzidos pelo facto de se evitarem despesas com desenvolvimento e inovação, seguindo-se exemplos existentes, previamente testados. Além disso, a utilização de normas no âmbito de um sistema de gestão da qualidade permite o desenvolvimento e a dinamização da empresa, tornando-a mais eficiente e rentável.

COMPATIBILIDADE ENTRE PRODUTOS

A aplicação das normas pode assegurar a compatibilidade e a interoperabilidade dos seus produtos com outros componentes.

FACILITA OS ACTOS CONTRATUAIS

A utilização de normas em processos de aquisição e contratos confere eficácia e torna mais clara a relação entre clientes e fornecedores, eliminando ambiguidades e incompatibilidades.

FACILITA A ENTRADA EM NOVOS MERCADOS

A garantia de que os produtos estão conformes com normas, facilita a entrada nos mercados nacionais e externos, uma vez que as normas são reconhecidas, compreendidas e respeitadas tanto nacional como internacionalmente também enquanto suporte das atividades da avaliação da conformidade.

 

AUMENTA AS HIPÓTESES DE SUCESSO

Manter e motivar as pessoas essenciais ao sucesso do negócio é importante em qualquer empresa. As normas não são apenas importantes para evidenciar externamente a qualidade da empresa. Internamente poderão constituir um importante fator de motivação, pelo compromisso existente com a qualidade e comas melhores práticas